ESG

Dentro do parque da cidade: o que descobri visitando o futuro palco da COP30, em Belém

Sofia Schuck

12 de junho de 2025 às 15:27

Freepik/

O Brasil é reconhecido internacionalmente por sua trajetória nas negociações do clima e há expectativa de que, neste ano, façamos a virada das COPs, conseguindo avançar com tratativas eficientes e estratégias de implementação sobre temas chaves para as metas do Acordo de Paris.

/Divulgação

Nesta quarta-feira (11), tive a alegria de visitar o Parque da Cidade, em Belém, que segundo o governo já está com 90% das obras concluídas, e terá uma parte entregue ainda este mês à população.

/Divulgação

É lá que a ONU vai instalar a estrutura para a COP30, os conhecidos Pavilhão Azul e Pavilhão Verde, onde ocorrem as negociações entre governos e as conversas intersetoriais, respectivamente.

Leandro Fonseca /Exame

Nossa delegação foi conduzida por Dan Ioschpe, o Campeão Climático de Alto Nível da COP30, nomeado pelo Presidente Lula para impulsionar os diálogos entre setor privado, governo e sociedade civil, visando ao engajamento das empresas no desenvolvimento sustentável.

Cássio Matos/Agência Pará/Reprodução

O Parque da Cidade já estava previsto, mas teve suas obras aceleradas em função da realização da COP30. Com a alocação de recursos dos governos federal e estadual, o projeto superou as expectativas, inclusive daqueles que duvidavam de sua viabilidade.

null/

Após a cúpula do clima, o parque se consolidará como um dos maiores espaços públicos urbanos da Região Norte, plenamente acessível e voltado ao uso da população de Belém.

null/

São 500 mil metros quadrados que contam com áreas verdes, espelhos d’água, ciclovias, pistas de caminhada, equipamentos esportivos, áreas de convivência e alimentação, e infraestrutura capaz de abrigar grandes eventos culturais.

Marcos Corrêa/PR/Fotos Públicas

O Brasil já inaugurou ciclos muito importantes para o clima, na Rio92 e na Rio+20, em 2012. Na primeira, reunimos líderes de 179 nações, milhares de ONGs, organismos internacionais e representantes de povos e comunidades, na maior conferência sobre o clima, até então.

/Getty Images

Nossa corrida, agora, é com a substância da COP30, aquilo que deverá ser acordado. Com clareza, sua Presidência já vem difundindo globalmente a mensagem de “mutirão pelo clima”, convocando todos os atores à ação coletiva.

Freepik/

Durante esta visita, também ouvimos diferentes atores locais, que destacaram a importância de construir uma agenda de investimentos viável e implementável, com a estratégia de adaptação no centro das decisões.

John Khuansuwan/Freepik

Um amplo contato com a sociedade civil para que a COP das pessoas, a primeira em um país democrático, em três anos, forneça plataformas de diálogo e participação social permanente, sem esquecer que sem desenvolvimento econômico e social não temos justiça climática.

Mestre1305/Freepik

Enquanto os governos debatem os termos, nós colocamos à mesa empresas, investidores e representantes do poder público e sociedade civil para avançar o diálogo sobre financiamento.

Leandro Fonseca/Exame

É hora de todos estarem na mesma página: os que têm os projetos, os que têm os recursos e os que possuem o poder decisório. É também o momento de engajar a sociedade em prol daquele que pode ser o evento geopolítico mais importante do ano: a COP30.<br />

Leia mais em EXAME ESG