ESG

Daikin investe US$ 2,7 bi em eficiência energética na refrigeração, setor que triplicará até 2030

Letícia Ozório

24 de abril de 2025 às 17:22

Daikin/Divulgação

A Daikin, líder global em climatização, anunciou investimentos de US$ 2,7 bilhões entre 2023 e 2025 para o desenvolvimento de produtos e soluções com foco em eficiência energética.

Craig Hastings/Getty Images

O montante visa apoiar a crescente demanda por ar-condicionado, inclusive no Brasil, e reforçar os compromissos ambientais da empresa.

Em entrevista exclusiva à EXAME, Roberto Yi, diretor da Daikin Brasil, detalhou os principais avanços e investimentos que estão moldando o futuro da empresa na região.

Paulo Pinto/Agência Brasil

"Com o aumento do aquecimento global e da demanda por ar-condicionado, sabemos que o consumo de energia vai crescer cada vez mais. No Brasil, por exemplo, o mercado de climatização deve triplicar até 2030", afirmou Yi.

Thinckstock/Thinkstock

A Daikin já obteve resultados significativos na redução das emissões de gases de efeito estufa (GEE). Desde 2019, a empresa alcançou uma redução de 17% nas emissões líquidas de GEE do ciclo de vida de seus produtos.

A meta é diminuir as emissões em 30% até 2025, 50% até 2030 e alcançar a neutralidade de carbono até 2050.

Daikin/Divulgação

Yi destacou que a empresa tem trabalhado para otimizar o gasto de energia de seus produtos, um dos focos de seus investimentos.

Divulgação/Electrolux/

"Hoje, temos aparelhos de ar-condicionado que consomem menos do que um ventilador elétrico. Já conseguimos reduzir em 20% as emissões de carbono e queremos chegar a 30% até 2030", afirmou.

A empresa também aposta em tecnologias como os inversores, que ajustam a rotação do compressor de forma variável e contínua conforme a demanda, garantindo maior produtividade. "Todos os nossos compressores são inverter, o que garante até 50% de eficiência na comparação", diz.

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A Daikin também está investindo fortemente em inovação e sustentabilidade. "Além dos produtos, estamos investindo em aquisições de empresas focadas em sustentabilidade, como as que trabalham com a otimização do consumo de energia", afirma.

Daikin/Divulgação

Um exemplo disso é o recente investimento em um centro de inovação no México, o Daikin Open Innovation Lab Monterrey (DIMO), que busca acelerar o desenvolvimento de soluções de climatização eficientes.

No Brasil, a Daikin já tem uma fábrica em Manaus, onde recentemente expandiu sua capacidade produtiva. "Compramos uma nova área de 90 mil metros quadrados em Manaus. Metade já está sendo usada para nossa fábrica, e a outra metade será destinada à construção de uma nova planta".

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