ESG

COP30: organizações reagem à escolha de André do Lago como presidente

Sofia Schuck

21 de janeiro de 2025 às 17:57

Tânia Rêgo/Agência Brasil

Uma liderança capaz de converter ambição global em resultados concretos, em um momento decisivo para o combate à crise climática no mundo. Esta é a expectativa de organizações ambientais frente à nomeação do embaixador André Aranha Corrêa do Lago como presidente da COP30.

Leandro Fonseca/Exame

O maior evento do clima do mundo acontece em Belém do Pará, bem no coração da Amazônia, de 10 a 21 de novembro, e o anúncio da presidência era bastante esperado neste início de ano.

AFP/

A escolha oficializada pelo presidente Lula gerou reações imediatas de entidades privadas e da sociedade civil logo após a reunião do Planalto nesta terça-feira (21), e foi recebida com bons olhos frente à agenda desafiadora e a urgência em fortalecer o multilaterismo global.

Leandro Fonseca/Exame

Natalie Unterstell, presidente do Instituto Talanoa, disse à EXAME que André do Lago traz uma combinação rara de experiência diplomática e visão para transformar o Acordo de Paris em realidade. “A COP30 não pode ser apenas mais uma conferência, ela precisa ser um ponto de virada"

Leandro Fonseca/Exame

Nos bastidores, a demora na escolha de quem iria presidir o cargo foi motivo de críticas ao governo, e em parte por discordâncias internas. . Nos últimos meses, além de André e Ana Toni, foram considerados os nomes do vice-presidente Geraldo Alckmin e da própria Marina Silva.

pcess609/Getty Images

Além do Observatório do Clima, Greenpeace, Coalizão Brasil Clima, Florestas e Agricultura, Conselho Empresarial Brasileiro para o Desenvolvimento Sustentável, WWF-Brasil e a Articulação dos Povos Indígenas do Brasil (Apib) se mostraram satisfeitos com a nomeação.

Leandro Fonseca/Exame

Foi unanimidade que a vasta trajetória de André do Lago como diplomata e em negociações climáticas multilaterais é essencial para a missão de mediar e facilitar os processos da COP entre os 190 países da membros da ONU e avançar na agenda de desenvolvimento sustentável.

Leandro Fonseca/Exame

Embora não haja uma regra da ONU, tradicionalmente o país-sede da COP anuncia quem irá coordenar a realização, na edição anterior da Cúpula. O Brasil estava consideravelmente atrasado e saiu da COP29 em Baku sem nenhuma definição, o que aumentou ainda mais as expectativas.

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