31 de julho de 2025 às 17:10
Dos nove membros da diretoria da Petrobras, cinco são mulheres. Essa é a primeira vez na história da estatal petroleira em que a gestão conta com maioria feminina — incluindo a presidente da companhia, Magda Chambriard.
A soma fica completa com a nomeação da engenheira Angélica Laureano, que desde o começo de julho ocupa o cargo de diretora de transição energética e sustentabilidade na Petrobras. Sua tarefa? Equilibrar a busca por fontes fósseis em meio a transição por energias limpas.
“Quando entrei na Petrobras, em 1980, a presença feminina era mínima. Hoje, com 17% da força de trabalho sendo mulheres e cerca de 24% em funções de liderança, podemos afirmar que estamos avançando em direção a um ambiente mais inclusivo”, explica Laureano.
Como principal meta para a posição que passou a ocupar, a diretora busca tornar viáveis os objetivos do Plano de Negócios da Petrobras, que estipula até 2029 o investimento de US$ 16,3 bilhões em iniciativas de baixo carbono e descarbonização.
O esforço até a descarbonização, reconhece a executiva, exige ações em distintas áreas e setores e um trabalho que já ultrapassa uma década. O sucesso vem aos poucos: entre 2015 e 2024, a petroleira reduziu em 40% as emissões absolutas de gases do efeito estufa.
Sobre a Exploração da Margem Equatorial, na qual a companhia adquiriu dez blocos na Foz do Amazonas e três na Bacia de Pelotas, ela conta que a companhia busca conciliar a exploração responsável com a expansão do portfólio de negócios de baixo carbono.