8 de janeiro de 2025 às 17:58
Vivendo seu propósito, Patrícia Lima, CEO da Simple Organic, mostrou ser possível aliar sustentabilidade ambiental e financeira. Fundada em 2017, a marca é pioneira no setor de beleza limpa e vem expandindo expressivamente nos últimos anos, com um portfólio amplo de skincare.
Na virada do ano de 2024, a empresa passou a se chamar Simple Company, após o lançamento da People Colour, focada em cosméticos labiais e que nasce para chegar em um número ainda maior de consumidores.
Publicitária e jornalista de formação, Patrícia conta que passou boa parte de sua vida trabalhando em agências e com comunicação de moda. Até que, engravidou e entrou em uma crise existencial, se questionando sobre o legado que iria deixar para sua filha e as próximas gerações.
Unindo a vontade de deixar um legado positivo com a de mudar de área, Patrícia foi atrás deste mercado. Após visitar uma feira em Los Angeles, entendeu que o conceito de "clean beauty" ainda era muito incipiente no Brasil e que havia uma oportunidade.
Assim, nasceu a Simple Organic, hoje com 29 lojas físicas e presente em 3 mil pontos de vendas espalhados pelo país."Desde o primeiro dia, parecíamos maior do que eramos em faturamento, saímos do nicho, estouramos a bolha da sustentabilidade e caímos no desejo de consumo"
A marca aposta em produtos de skincare veganos, certificados e formulados apenas com ingredientes orgânicos e ativos naturais. E a sustentabilidade é uma jornada 360º: vem desde a cadeia de produção, formulação, política de embalagem, pós consumo e conscientização.
Na Simple, a neutralização de carbono também é feita em toda cadeia de produção e há uma preocupação com a logística reversa e embalagens recicláveis.
No segundo ano de vida, a Simple recebeu 16 propostas de aquisição e em 2020, em meio à pandemia da Covid-19, foi adquirida pela estrutura da farmacêutica Hypera (HYPE3).
A Hypera veio de encontro com o propósito de levar saúde para as pessoas, e a Simple cresceu expressivamente, reiterando seu próposito em ser democrática e nasceu como a primeira marca sem gênero do Brasil.
Para além da sustentabilidade em suas operações e produtos, a marca vem realizando ações de impacto positivo em outras frentes. É o caso de um projeto recente que levou atendimento médico e odontológico a comunidades ribeirinhas e aldeias da Amazônia.
Mirando o futuro, a marca quer ganhar cada vez mais escala e se tornar ainda mais acessível, diz Patrícia. "Desejo que ela seja realmente essa grande potência que nasceu para ser. Chegamos em lugares que eu nunca imaginei", contou.