ESG

Como a JBS quer salvar florestas — e aumentar a renda de comunidades em 60% com isso

Letícia Ozório

28 de julho de 2025 às 11:16

Paralaxis/Getty Images

A JBS, uma das gigantes do setor alimentício, tem caminhado para ser lembrada também pelo impacto ambiental positivo que pode gerar. Em parceria com a organização socioambiental Ecoporé, o Fundo JBS Pela Amazônia promete restaurar áreas degradadas em Rondônia.

Leandro Fonseca /Exame

Ao todo, 3 mil hectares de vegetação nativa devem ser recuperados, gerando um impacto social significativo com a possibilidade de aumentar a renda de comunidades rurais em até 60%. E tudo isso com um truque nada convencional: sementes e um toque de sabedoria ancestral.

Leandro Fonseca/Exame

A técnica-chave do projeto é a muvuca, uma técnica de semeadura direta que mistura sementes de diversas espécies nativas e adubação verde. Essa prática, inspirada no conhecimento dos povos indígenas do Xingu, é uma forma de garantir a cobertura rápida do solo.

Tomaz Silva/Agência Brasil

O projeto não seria possível sem o apoio de uma rede de parceiros e de comunidades tradicionais, como indígenas, quilombolas e agricultores familiares. Os grupos fornecem as sementes usadas na restauração, sendo remunerados pela produção e fornecimento dos materiais necessários.

Divulgação/

O Fundo JBS Pela Amazônia financia a iniciativa, enquanto a Ecoporé é responsável pela operacionalização do projeto. A organização será encarregada de isolar as áreas a serem restauradas, semear as sementes e realizar oficinas de capacitação para os envolvidos.

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