ESG

Brasil tem vento a favor na rota da navegação limpa

Colunistas EXAME

15 de julho de 2025 às 16:50

Reprodução/ Vessel Finder/

A navegação ainda opera como uma das grandes zonas de conforto do carbono. Enquanto carros elétricos ganham protagonismo na corrida pela descarbonização, os barcos seguem à deriva, movidos majoritariamente por combustíveis fósseis altamente poluentes.

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Essa inércia, no entanto, tem data para acabar. A Organização Marítima Internacional (IMO) e grandes armadores globais já firmaram compromissos para zerar as emissões líquidas do setor até 2050, acelerando a pressão sobre portos, frotas e cadeias logísticas.

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No Brasil, país com uma das maiores redes hidrográficas do planeta, insistir em motores sujos é desperdiçar vantagem competitiva e adiar o inevitável. Descarbonizar a navegação não é mais escolha — é uma exigência de mercado e de sobrevivência climática.

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Nosso recente levantamento do Ideia Instituto de Pesquisa revela como a sociedade brasileira começa a enxergar o hidrogênio de baixa emissão. 26% acreditam que o Brasil pode se tornar uma referência mundial no uso de hidrogênio, enquanto 33% acreditam no potencial.

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Com abundância de biomassa e tradição em biocombustíveis, o país tem a oportunidade de desenvolver uma abordagem multivetorial para o transporte aquaviário, combinando diferentes tecnologias limpas.

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