ESG

Brasil define cinco setores prioritários para acelerar transição à economia circular

Sofia Schuck

15 de maio de 2025 às 16:28

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A transição para uma economia verde depende da circularidade de recursos e o mundo conecta cada vez mais a agenda com a de clima e descarbonização, pensando em interseções com a COP30 e protagonismo do setor privado.<br />

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No mesmo ano em que o Brasil recebe pela primeira vez a grande Conferência de Mudanças Climáticas da ONU, São Paulo sedia de 13 a 16 de maio o Fórum Mundial de Economia Circular pela primeira vez na América Latina e coloca no centro do debate o potencial deste modelo.

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Um estudo inédito divulgado pelo Instituto Brasileiro de Economia Circular e pela Exchange 4 Change Brasil durante o evento revelou um panorama do país e definiu cinco setores estratégicos para impulsionar o modelo: metais e minerais, plástico, têxtil, eletroeletrônicos e energia

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"É um convite para países e empresas revisarem seus compromissos de redução de emissões, inserirem princípios circulares em suas metas climáticas (NDCs) e olharem para o desenvolvimento justo e sustentável", disse Beatriz Luz, presidente do Instituto Brasileiro.

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Enquanto no modelo linear se extrai da natureza para se dar vida à produtos que no final acabam sendo descartados e se tornando lixo, a economia circular é um ciclo fechado em que os recursos voltam para a cadeia de forma sustentável por meio de práticas como a reciclagem.

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Em relação aos negócios, outro estudo apresentado na terça-feira (13) pela Confederação Nacional da Indústria apontou que 6 em cada 10 indústrias brasileiras já adotam práticas de economia circular.

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Rumo à COP30 no Brasil, em Belém do Pará, a expectativa é que esta seja a “COP da implementação”. Pensando em economia circular, as soluções e tecnologias já existem e é preciso entender quais ações podem ser adotadas em escala.

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Nesta equação, é necessário o engajamento das empresas e a inserção de novos modelos econômicos. "É preciso pensar a agenda em desenvolvimento com a transição energética, preservação da Amazônia e o ganho de capital social", disse Beatriz.

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O documento divulgado nesta quarta-feira, 14, é resultado de dez anos de trabalho da E4CB e destaca que mesmo em meio a avanços, há desafios de implementação no Brasil. Os três principais são: letramento, estratégias integradas e comportamento de mercado.

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Neste sentido, Beatriz destaca que é fundamental olhar para além de uma única empresa ou setor, olhando para novas habilidades, competências e indicadores. "O mercado também dita a regra, e é essencial que produtos e serviços circulares sejam valorizados e demandados", disse.

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