ESG

BNDES destina R$ 43 milhões para proteção de ilhas oceânicas

Agência Brasil

4 de junho de 2025 às 17:01

Brandi Mueller/Getty Images

O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) anunciou nesta segunda-feira (2) investimentos de R$ 40 milhões para a preservação da biodiversidade de ilhas oceânicas do país.

A iniciativa faz parte do projeto BNDES Azul.

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A linha de crédito "BNDES Biodiversidade - Ilhas do Futuro, Ninhos Protegidos", selecionará iniciativas que visem restaurar e proteger os habitats reprodutivos de aves marinhas e migratórias em ilhas oceânicas.

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Segundo a diretora Socioambiental do BNDES, Tereza Campello, um dos objetivos do projeto é combater espécies invasoras de roedores que atacam os ninhos das aves nas ilhas.

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"O Brasil tem um conjunto de ilhas que são patrimônios nossos naturais e que por diversos fatores hoje estão sob risco e ameaça", disse a diretora.

"Algumas das espécies de aves que vivem nessas ilhas são vulneráveis e hoje estão em risco", afirma.

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Para esse edital, podem se inscrever instituições sem fins lucrativos que apresentem projetos com valor mínimo de R$ 5 milhões. O BNDES poderá financiar até 50% de cada proposta aprovada.

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Também hoje, o banco ampliou a linha de crédito BNDES Corais em R$ 43 milhões. A medida é voltada a projetos para a recuperação de recifes em diferentes regiões do país.

Alguns já selecionados selecionados são de instituições como WWF, Funbio, Fundação José Bonifácio, RedeMar, Projeto de Conservação Recifal e AEPTEC-BA.

Divulgação/-

Na primeira fase do BNDES Corais, já tinham sido destinados R$ 45 milhões. Aloizio Mercadante, presidente do BNDES, afirmou que os oceanos são o ecossistemas mais ameaçado e um dos maiores importantes para a economia e biodiversidade.

"Nós estamos buscando melhorar a qualidade da água nas bacias que alimentam os corais, combater a pesca predatória, gerar renda alternativa para essas comunidades, ordenar o turismo comunitário", afirmou.

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O banco também assinou nesta segunda-feira, contrato de R$ 12 milhões para a realização de estudos do Planejamento Espacial Marítimo (PEM) da costa sudeste, que inclui os estados de São Paulo, Rio de Janeiro e Espírito Santo.

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