20 de maio de 2025 às 16:02
As bicicletas compartilhadas são cada vez mais vistas (e disputadas!) nas cidades brasileiras e se tornam uma opção viável e até mais rápida para a ida ao trabalho ou para quem quer fazer um exercício físico enquanto se desloca.
Segundo a Tembici, empresa de micromobilidade que opera as famosas bikes do Itaú, 44% das pessoas no país já integram o uso deste modal com o transporte público, número que cresce nas capitais: 59% em São Paulo, 55% em Belo Horizonte e 52% no Rio de Janeiro.
Além de uma solução de mobilidade, as bikes são amigáveis ao meio ambiente e tornam as cidades mais sustentáveis e resilientes. Um estudo inédito da Tembici destaca este potencial: seu uso na América Latina evitou a emissão de mais de 12 mil toneladas de CO2 em 2024.
O dado positivo equivale à plantação de mais de 90 mil árvores ou à economia de 5,2 milhões de litros de gasolina, combustível fóssil usualmente utilizado em carros e altamente poluente.
A Tembici destacou que o resultado reforça o papel da micromobilidade como estratégia eficaz para a descarbonização das grandes metrópoles, em um momento em que a mobilidade ativa entra no holofote das discussões e em ano de COP30 no Brasil.
O estudo também mostra que este potencial positivo pode ser amplificado quando integrado a outros meios de transporte público. A Tembici destaca que é necessário repensar a cultura centrada nos carros e veículos leves, responsáveis por metade das emissões totais de CO2.
A combinação entre bicicleta e transporte público já é uma realidade para muitos brasileiros. e a intermodalidade é um dos pilares da implementação do sistema de bicicletas compartilhadas.