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Após 200 anos, araras-canindé voltam ao Rio de Janeiro

Letícia Ozório

23 de junho de 2025 às 18:02

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Aós 200 anos de ausência, quatro araras-canindé chegaram ao Parque Nacional da Tijuca esta semana, marcando o retorno da espécie ao Rio de Janeiro. As aves foram extintas da região devido à caça predatória.

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Os animais, originários do tráfico ilegal, passaram um ano em recuperação em um parque de Aparecida, São Paulo. Após o período de recuperação, as araras percorreram 280 quilômetros até o Rio de Janeiro em caixas de transporte.

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A reintrodução faz parte do Projeto Refauna, com apoio do ICMBio. As araras ficarão inicialmente em um viveiro no alto da floresta, onde passarão por um processo de adaptação ao ambiente local.

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Entre as quatro aves, duas formam um casal, identificado como Fernanda e Selton. As outras duas fêmeas ainda não receberam nomes. Elas têm total capacidade reprodutiva e provavelmente conseguirão criar descendentes na floresta.

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Marcelo Rheingantz, biólogo da UFRJ e diretor-executivo da Refauna, explica que as aves serão treinadas para reconhecer alimentos locais e desenvolver aversão ao contato com pessoas.

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