Economia

PIB do Brasil cresce 1,4% no 2º trimestre: entenda o resultado em 5 pontos

André Martins

3 de setembro de 2024 às 17:03

Dado Galdieri/Bloomberg/Getty Images

O Produto Interno Bruto (PIB) do Brasil cresceu 1,4% no segundo trimestre de 2024, na comparação com os três meses imediatamente anteriores, segundo dados do Sistema de Contas Nacionais Trimestrais, divulgados nesta terça-feira, 3.

Cesar Okada/Getty Images

O resultado ficou acima das expectativas do mercado financeiro, que esperava uma alta de 0,9%. Avanço do setor de serviços, da indústria, o crescimento do consumo das famílias e do governo explicam o resultado positivo da economia brasileira.

Cris Faga/Getty Images

Na comparação com o mesmo trimestre de 2023, o PIB cresceu 3,3%. Entenda em cinco pontos o motivo da alta do PIB acima do esperado

VCG/Getty Images

Segundo o IBGE, o PIB cresceu acima do esperado pelo avanço 1,8% da indústria. A alta é explicada pelo desempenho positivo das atividades de eletricidade e gás, água, esgoto, atividades de gestão de resíduos, da construção, e das Indústrias de Transformação

Emiliano Capozoli/Exame

O Agro, que foi destaque dos resultados no ano passado, recuou 2,3% no trimestre. Na comparação anual, o recuo foi de 2,9%. Houve uma queda na estimativa de produção anual e perda de produtividade em culturas com safras no segundo trimestre, como milho (-10,3%) e soja (-4,3%)

Rovena Rosa/Agência Brasil

O setor de serviços, que cresceu 1%, foi positivo em Atividades financeiras, de seguros e serviços relacionados, Informação e comunicação, Comércio, Transporte, armazenagem e correio, Administração, defesa, saúde e educação públicas e seguridade social

Sob a ótima da demanda, três componentes tiveram alta e contribuíram para o resultado do mês: o Consumo das Famílias e o Consumo do Governo cresceram à mesma taxa, 1,3%, ambos, e a Formação Bruta de Capital Fixo subiu 2,1%.

Antônio Cruz/Agência Brasil

Segundo Rebeca Palis, coordenadora de Contas Nacionais do IBGE, os três itens cresceram incentivados principalmente pelas condições do mercado de trabalho, pelos juros mais baixos e pelo crédito disponível.

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