10 de julho de 2025 às 13:49
O ministro Fernando Haddad criticou a decisão dos EUA de aplicar tarifas de 50% sobre as importações brasileiras, a partir de 1º de agosto, afirmando que a medida é um movimento político sem fundamento econômico, ligado à família Bolsonaro.
Haddad destacou que setores e empresas como a Embraer, que depende de componentes dos EUA, buscam alternativas para reverter a tarifa de 50%, que, segundo ele, é um "tiro no pé" e pode prejudicar as cadeias produtivas brasileiras.
Haddad também criticou Eduardo Bolsonaro, que busca apoio nos EUA para uma possível anistia a Jair Bolsonaro. O ministro chamou a tarifa de "golpe contra o Brasil" e afirmou que não há espaço para vassalagem no país.
Apesar do impacto, Haddad afirmou que o Brasil busca negociação. O governo pode retaliar com tarifas sobre produtos dos EUA ou recorrer à OMC, embora a situação da instituição seja complexa devido à falta de juízes.