15 de maio de 2025 às 20:57
Nesta terça-feira, 13, astrônomos registraram uma imensa erupção solar em formato de "asa de pássaro", liberando ondas de plasma superaquecido pelo hemisfério norte do Sol.
Com mais de 1 milhão de quilômetros de comprimento, o filamento de material solar ultrapassava o dobro da distância entre a Terra e a Lua.
Agora, cientistas indicam que parte dessa erupção poderá atingir nosso planeta na sexta-feira, 16, segundo o jornal britânico Daily Mail.
O caçador de auroras Jure Atanackov, em um post no X (antigo Twitter), alertou que a intensidade dessa erupção pode desencadear uma tempestade geomagnética severa ou até extrema, o nível mais elevado na escala de classificação de tempestades.
Em um vídeo capturado pelos satélites da NASA, é possível ver filamentos de plasma, 75 vezes maiores que a Terra, sendo ejetados do Sol na forma de duas enormes "asas".
Embora a maior parte do material tenha sido liberada do hemisfério norte solar, longe da Terra, os astrônomos preveem que o planeta pode ser atingido por uma pequena parte da "esteira" da tempestade.
Isso sugere uma maior chance de avistamentos da Aurora Boreal, mas também um risco de interrupções nos sistemas elétricos.
Filamentos solares são faixas densas de plasma mais frio, suspensas pela intensa atividade magnética do Sol. Quando esses campos magnéticos se tornam instáveis, podem liberar os filamentos em violentas erupções solares.
Esse fenômeno, denominado ejeção de massa coronal (EMC), é o responsável por tempestades geomagnéticas e pelo aumento da atividade auroral na Terra.