22 de julho de 2025 às 11:39
Nesta terça-feira, 22, a Terra completou sua rotação 1,34 milissegundo mais rápido que o habitual. Esse fenômeno é parte de uma tendência crescente, com um recorde de 1,66 milissegundo a menos registrado em 2024.
Embora imperceptível, essa aceleração pode exigir ajustes nos relógios atômicos, como um "segundo negativo", algo inédito. Cientistas estão monitorando essa mudança que impacta a cronometragem global.
A rotação da Terra tradicionalmente desacelera devido à fricção das marés lunares, mas desde 2020, a velocidade tem aumentado. Entre 1973 e 2020, a menor redução foi de apenas 1,05 milissegundo.
Teorias sobre a aceleração incluem o resfriamento do núcleo líquido da Terra e o derretimento das calotas polares. Embora esses fatores possam influenciar o fenômeno, não são considerados os principais causadores.
O pesquisador Leonid Zotov acredita que as camadas internas da Terra estão por trás dessa aceleração. Ele sugere que o fenômeno pode ser temporário, com uma desaceleração futura prevista.