20 de maio de 2025 às 11:37
Cientistas encontraram dois pulsos eletromagnéticos estranhos vindos da constelação de Ursa Major, a cerca de 100 anos-luz da Terra. Os sinais foram captados na estrela HD 89389, maior e mais brilhante que o Sol.
Os pulsos têm um padrão repetitivo, com dois flashes idênticos separados por 4,4 segundos, causando brilho forte seguido de escurecimento. A luz entre os pulsos mantém intensidade e cor constantes, descartando interferências atmosféricas.
A análise de 1.500 horas descartou causas comuns como aviões, relâmpagos e falhas técnicas. O brilho da estrela diminui 25% em uma fração de segundo, algo incomum para essa distância.
Teorias para a origem incluem objetos próximos ao telescópio, ondas de choque atmosféricas, eclipses parciais e até inteligência extraterrestre. Uma hipótese é a difração da luz por uma borda opaca distante, criando padrões similares.
Pesquisadores sugerem usar telescópios sincronizados para medir sombras e entender o fenômeno. Essa técnica pode abrir uma nova era na busca por sinais ópticos de vida inteligente no espaço próximo.