16 de maio de 2025 às 10:23
Até pouco tempo, acreditava-se que o universo se expandiria por cerca de 10¹¹⁰⁰ anos, um número enorme com muitos zeros. Esse período indicava uma vida cósmica extremamente longa.
Um estudo recente sugere que o fim do universo pode ocorrer bem antes do previsto. A desintegração das últimas estrelas pode acontecer em apenas 10⁷⁸ anos, segundo nova pesquisa.
A base dessa revisão é a radiação de Hawking, fenômeno que explica como buracos negros perdem massa lentamente. Em 1975, Stephen Hawking propôs que partículas podem escapar da atração desses buracos.
Esse processo faz buracos negros evaporarem, e agora acredita-se que estrelas anãs brancas também se desintegrem mais rápido. Essa descoberta muda a perspectiva sobre a "morte" do cosmos.
O estudo ainda calcula que o corpo humano, por exemplo, poderia evaporar em cerca de 10⁹⁰ anos. Apesar do tempo imenso, isso sugere que temos mais tempo para viver do que o próprio universo.