Ciência

Cientistas identificam pista sobre matéria que resistiu à antimatéria no Big Bang

Mateus Omena

21 de julho de 2025 às 21:09

ALFRED PASIEKA/SCIENCE PHOTO LIBRARY/Getty Images

Cientistas fizeram uma nova descoberta sobre a diferença entre a matéria e a antimatéria, um passo crucial para entender a existência do Universo.

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Partículas de antimatéria, como os antielétrons e antiprótons, possuem a mesma massa, mas apresentam cargas elétricas opostas às de suas contrapartes comuns, os elétrons e prótons.

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Foi revelado um desequilíbrio sutil entre partículas que são semelhantes aos prótons e nêutrons, os blocos fundamentais da matéria que formam os objetos que nos cercam.

Essa pesquisa tem grande relevância, pois pode oferecer novas pistas sobre as assimetrias entre matéria e antimatéria, fundamentais para compreender a formação do Universo.

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O modelo do Big Bang, que originou o Universo, sugere que as quantidades de matéria e antimatéria deveriam ser iguais. No entanto, quando as partículas de matéria colidem com suas contrapartes de antimatéria, ambas se aniquilam em uma explosão de radiação.

Essa aniquilação deveria ter deixado o Universo vazio de matéria. Mas, 13,8 bilhões de anos depois, estamos aqui, feitos de matéria, não de antimatéria, observando o mundo ao nosso redor.

ALFRED PASIEKA/SCIENCE PHOTO LIBRARY/Getty Images

Isso implica que, em algum momento logo após o Big Bang, para cada bilhão de pares de matéria e antimatéria, uma partícula extra de matéria sobreviveu. Esse fenômeno é conhecido como violação de carga-paridade, ou violação CP.