23 de julho de 2025 às 15:56
Observar baleias-jubarte nas águas antárticas vai além de simples encontros com esses gigantes do oceano — é uma oportunidade de desvendar as histórias desses cetáceos e entender como eles se adaptaram ao longo do tempo.
Nos últimos 20 anos, a população de baleias-jubarte nessa região tem se recuperado de maneira impressionante, após décadas de quase extinção causadas pela caça comercial, iniciando um processo de renascimento que ocorre em paralelo com avanços tecnológicos.
Um dos maiores desafios para a conservação e estudo desses animais tem sido a identificação precisa de cada indivíduo. Para isso, os cientistas se utilizam de uma característica única das jubartes: suas flacas — as enormes “caudas” que as baleias exibem durante o mergulho.
Assim como as impressões digitais humanas, as flacas apresentam padrões distintos, incluindo a forma das bordas, pigmentações únicas, cicatrizes de encontros com orcas ou redes de pesca, e a presença de cracas.