Ciência

A previsão de Stephen Hawking: fim do universo pode estar mais próximo do que o imaginado

Da Redação

13 de maio de 2025 às 07:48

Até recentemente, as previsões sobre o fim do universo estimavam que ele continuaria a se expandir por trilhões de anos. Porém, um novo estudo apresenta uma visão muito mais curta para essa "morte".

Freepik/Divulgação

A pesquisa, a ser publicada na Journal of Cosmology and Astroparticle Physics, sugere que a desintegração das estrelas pode ocorrer em 10⁷⁸ anos. Esse cálculo é baseado em novas observações sobre buracos negros e a física que os envolve.

Stephen Hawking, em 1975, mudou a astrofísica ao sugerir que partículas podem escapar da atração de buracos negros. Ele descreveu isso como a radiação de Hawking, que leva à evaporação desses buracos ao longo de bilhões de anos.

Com base nesse fenômeno, cientistas calculam que as estrelas anãs brancas podem se desintegrar dentro de 10⁷⁸ anos. Isso altera drasticamente as previsões anteriores sobre a "morte" do universo.

A pesquisa também indica que estrelas de nêutrons e buracos negros evaporam com a mesma velocidade, apesar de seus campos gravitacionais intensos. Isso acontece porque os buracos negros "reabsorvem" parte da radiação emitida.