24 de maio de 2025 às 09:49
Pesquisadores australianos revelaram que o crustáceo supergigante Alicella gigantea pode habitar até 59% dos oceanos do planeta. A espécie chega a 34 cm e é encontrada em profundidades extremas.
A análise considerou 195 registros em 75 locais nos oceanos Pacífico, Atlântico e Índico, incluindo regiões profundas. O estudo mostra que a espécie não é tão rara quanto se pensava, mas difícil de detectar.
O Pacífico concentra a maior área de habitat, com 104,6 milhões de km², seguido pelo Atlântico e Índico. Regiões como o Ártico e Mediterrâneo têm pouca ou nenhuma área adequada para o crustáceo.
Sequenciamentos genéticos confirmaram que os espécimes distantes são da mesma espécie, com variações mínimas. A população apresenta estrutura genética conservada, indicando dispersão recente e contínua.
A espécie é adaptada para viver em alta pressão e ausência de luz. Novas filmagens mostraram aglomerações a 6.500 metros, reforçando que não é rara, mas cosmopolita em ambientes extremos.