Casual

Como as marcas de luxo estão dominando o cinema para além dos figurinos

Júlia Storch

22 de maio de 2025 às 18:27

Getty Images/

A relação entre cinema e moda sempre foi próxima, seja com celebridades vestindo grifes ou com figurinos em filmes. Hoje, marcas vão além, atuando como produtoras. A Miu Miu, por exemplo, criou o Women’s Tales, série de curtas que celebra a feminilidade.

Mike Coppola/Getty Images

A Fundação Prada apoiou festivais como Tribeca e Veneza, restaurando obras esquecidas de diversos países. Já Saint Laurent e Chanel também investem no cinema, com produções exibidas em festivais como Cannes, fortalecendo sua presença cultural.

/Divulgação

Em 2023, François-Henri Pinault, CEO do grupo Kering, comprou a Creative Artists Agency por US$ 7 bilhões. A Saint Laurent, pertencente ao grupo, lançou sua produtora, estreando com três filmes em Cannes, incluindo Emília Perez, premiado e indicado ao Oscar.

Divulgação/Divulgação

Anthony Vaccarello, diretor criativo da Saint Laurent, trabalhou com Pedro Almodóvar em Estranha Forma de Vida e também apoiou o filme As Mortalhas. A concorrente LVMH lançou a produtora 22 Montaigne Entertainment, em parceria com a Superconnector Studios.

Valery HACHE / AFP/Getty Images

Em 2025, a Chanel apoiou a animação Arco e o filme de Kristen Stewart, The Chronology of Water, além de assinar figurinos para outros longas. A Fundação Prada criou um fundo anual de €1,5 milhão para cinema independente, reforçando o papel cultural das grifes.