14 de maio de 2024 às 14:15
Alguns dos principais nomes que atuam nos fogões da capital paulista contam quais pratos ou receitas mudaram a forma de como fazem e experimentam comidas. Confira.
Janaína Torres: o prato que marcou sua vida é o bolinho de carne da Dona Idalina, do Bar do Luiz Fernandes. "Ele é tecnicamente perfeito, fritinho na medida por fora, macio e no ponto certo por dentro. Tem um sabor inigualável e nunca muda. Eu como este bolinho há 30 anos”, diz.
Para Luana Sabino, chef do Metzi, seu prato preferido é a garnacha istmeña. De acordo com a chef, trata-se de uma tortilla mais grossa, selada na gordura de boi com salsa e coberta por costela de boi bem cozida, salsa e queijo seco.
Para André Mifano, o Unagi Don, uma iguaria de origem japonesa feita com enguia e arroz, é seu prato predileto. “É o prato que eu comi, nunca mais esqueci e nunca vou esquecer. A enguia é definitivamente o ingrediente que eu mais gosto de comer", diz.
Em viagem a cidade de Ayacuchae, Enrique Paredes, do Ama.zo, provou um caldo inesquecível. "Feito com milho, carne e vísceras do boi. É uma receita regional servida bem quente, chamada sopa de mote. Ela leva um óleo de sofrito delicioso e que dá um sabor especial".
À frente do restaurante Modern Mamma Osteria, Salvatore Loi elege o ravioli feito por sua mãe como prato mais marcante de sua vida. “É a primeira lembrança que eu tenho de comer algo e gostar muito. Me lembro do cheiro do manjericão, do queijo pecorino..."
A memória afetiva de Tsuyoshi Murakami é o oniguiri de ume, "que era moldado com as duas mãos pela minha mãe”, comenta o chef. O gohan usado para fazer o oniguiri, segundo Murakami, era feito em um donabe, uma panela de arroz japonesa, do século 19 que pertencia a sua avó.
A tradição familiar é um elemento chave na trajetória de Fellipe Zanuto. Sua avó é responsável pelo prato que mais o marcou: o clássico arroz com feijão. “Foi o prato que eu mais comi na minha vida inteira. É a primeira coisa que vem na minha cabeça quando eu penso em comida".