12 de setembro de 2024 às 18:19
Uma pesquisa recente do LinkedIn revelou que 40% dos trabalhadores relataram sentir-se desmotivados em seus empregos. O levantamento foi realizado entre março e junho deste ano, com a participação de 16 mil profissionais nos Estados Unidos.
Gerentes de projetos lideram os cargos com maior incidência de burnout, com 50% desses profissionais relatando altos níveis de estresse e exaustão. A crescente demanda por esses profissionais em diversos setores tem aumentado essa pressão.As informações são da rede americana CNBC
Gerentes de projetos são requisitados para lidar com o avanço tecnológico e os impactos da pandemia. O Instituto de Gerenciamento de Projetos estima que o mercado precisará de 25 milhões de gerentes de projetos até 2030.
O burnout, muitas vezes ligado a longas jornadas e alta carga de trabalho, também é influenciado pela falta de apoio no ambiente profissional e a constante pressão para lidar com tarefas desafiadoras e demandas rigorosas.
Além do gerenciamento de projetos, setores como saúde, serviços comunitários, garantia de qualidade e educação também registram altos índices de burnout, conforme identificado na pesquisa do LinkedIn.
Profissões como saúde e educação enfrentam altos níveis de burnout devido à carga emocional envolvida. Profissionais dessas áreas lidam diretamente com o bem-estar de pessoas, o que aumenta a pressão e o esgotamento.
No setor de educação, professores enfrentam salas lotadas, falta de recursos e a pressão por desempenho, o que gera estresse. Na saúde, a responsabilidade diária sobre a vida dos pacientes intensifica o cansaço, especialmente após a pandemia.