Carreira

Agro global: Embrapa aposta em parcerias com países da Ásia e África

Layane Serrano

17 de junho de 2025 às 15:06

Embrapa/Divulgação

Silvia Maria Fonseca Silveira Massruhá é a primeira mulher a liderar a Embrapa (Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária). Neste ano, uma de suas missões é ampliar a presença internacional da instituição.

Anastasia Vlasova/Getty Images

Fatores externos, como a guerra da Ucrânia, têm o poder de abalar economias ao redor do mundo, e o Brasil não ficou imune aos impactos dessa crise. Com a interrupção das exportações de fertilizantes pela Rússia e Ucrânia, o Brasil enfrentou uma escassez de insumos essenciais para

Tony Oliveira/CNA Senar/Divulgação

"Quando começou a guerra, uma preocupação que o Brasil teve foi a falta de fertilizantes, porque temos uma dependência de 85% de importação deste produto de vários países", afirma Massruhá.

Alexis Prappas/Exame

Esse contexto estimulou o Brasil a olhar ainda mais para fora e a identificar novas oportunidades de colaboração com outros países. Parcerias internacionais com nações produtoras de fertilizantes se tornaram essenciais para garantir a sustentabilidade do agronegócio brasileiro.

Thinkstock/Danpixel/Divulgação

Essa estratégia levou Massruhá até Marrocos no último mês, junto com o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA), para estreitar as relações bilaterais com o país africano.

Germano Lüders/Exame

Enquanto o Brasil é referência em tecnologias para a agricultura tropical e práticas sustentáveis, Marrocos é um grande produtor de fertilizantes fosfatados, o que representa uma importante área de cooperação.

Getty Images/Getty Images

"O Brasil importa 70% do fosfato de Marrocos, e esse é um ponto crucial para a parceria. Por isso vamos apostar em um intercâmbio entre os pesquisadores dos dois países", afirma a presidente da Embrapa.

Getty Images/Getty Images

Para ajudar esse plano a ser colocado em prática, a Embrapa está trabalhando na criação de um novo centro de excelência em fertilizantes no Rio de Janeiro até o próximo ano.

EVARISTO SA/AFP/Getty Images

Esse centro funcionará como um polo de pesquisa conjunta entre a Embrapa, a OCP Fertilizantes (empresa marroquina especializada em nutrição de plantas) e a Universidade Politécnica Mohammed VI (UM6P), afirma a presidente.

Valter Campanato/ABr/

Além do intercâmbio de pesquisadores internacionais, neste mês a Embrapa anuncia um novo escritório na África, localizado em Adis Abeba, Etiópia.

andreas160578/Pixabay/Divulgação

A nova unidade será responsável por facilitar o intercâmbio científico e técnico entre o Brasil e a África, com foco na agricultura e nas questões de segurança alimentar. Já no segundo semestre de 2025, o Brasil receberá 30 pesquisadores africanos.

Nelson_A_Ishikawa/Getty Images

Além de países da África, a Embrapa mantém uma rede de parcerias com mais de 40 países, incluindo China, Japão e Arábia Saudita, países que a instituição está cada vez mais focada em promover a troca de tecnologias que fortaleçam a agricultura sustentável.

Para conhecer as parcerias da Embrapa com o Japão, China e Arábia Saudita, veja a matéria completa no site da EXAME:

Lançando novas sementes