Brasil

Se apps não dão autonomia, devem pagar direitos trabalhistas, diz representante dos entregadores

André Martins

3 de outubro de 2025 às 15:13

Capuski/Getty Images

O STF começou a julgar se há vínculo trabalhista entre aplicativos como Uber e iFood e mais de 2 milhões de motoristas e entregadores que atuam nessas plataformas.

A decisão terá repercussão geral e impactará mais de 10 mil processos parados no país. O tema pode mudar o futuro do trabalho nos apps de entrega e transporte.

Entregadores defendem que, se não houver autonomia, os apps devem pagar direitos. Para eles, regras de horários e punições aproximam a relação da de um emprego formal.

Roberto Parizotti/Fotos Públicas

A categoria também pede remuneração mínima negociada anualmente com as empresas. Projetos de lei no Congresso tentam regulamentar a atividade, sem consenso.

As plataformas alegam que não são empregadoras, mas empresas de tecnologia. Já os trabalhadores dizem viver precarização e perda de autonomia no modelo atual.

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