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O que vai mudar nas linhas 11, 12 e 13 da CPTM com leilão para 'privatização'

André Martins

28 de março de 2025 às 11:56

Rovena Rosa/Agência Brasil

O governo de São Paulo realiza nesta sexta-feira, 28, às 15h, o leilão para a concessão das Linhas 11-Coral, 12-Safira e 13-Jade da Companhia Paulista de Trens Metropolitanos (CPTM), com previsão de R$ 14,3 bilhões em investimentos privados ao longo de 25 anos.

Duas empresas apresentaram proposta. Segundo pessoas envolvidas no processo ouvidas pela EXAME, a CCR e o Grupo Comporte fizeram proposta pela concessão. Na concorrência, sairá vitoriosa quem oferecer o maior desconto nas contraprestações mensais a serem pagas pelo governo

Rovena Rosa/Agência Brasil

A CCR já tem no seu portifólio, por meio da Via Mobilidade, duas linhas, a 8-Diamante e a 9-Esmeralda. O grupo Comporte participa do consórcio que venceu o leilão para construção do Trem Intercidades São Paulo e Campinas e administração da linha 7-Rubi.

Divulgação / Governo de SP/Flickr

O certame fará o governador Tarcísio de Freitas (Republicanos) ficar mais próximo da sua promessa de campanha de conceder todas as linhas para a iniciativa privada.

Edson Lopes Jr/ A2 FOTOGRAFIA/

Segundo a gestão, a futura concessionária será responsável por ampliar, reformar e operar os três ramais ferroviários. O objetivo é reduzir o tempo de espera entre os trens, aumentar a oferta de viagens e expandir a rede.

Serão construídas oito novas estações e reformadas as 24 já existentes, além da eliminação de todas as passagens ao nível, que serão substituídas por passarelas, viadutos ou passagens subterrâneas.

Divulgação/Divulgação

As linhas também passarão por investimentos na rede aérea, via permanente e sinalização, além da implantação de novos equipamentos e sistemas. Até 2040, a previsão do governo estadual é que as três linhas transportem juntas 1,3 milhão de passageiros por dia em média útil.

Com os investimentos, o governo promete redução do intervalo dos trens das três linhas. A projeção é que o intervalo entre os trens caiam em até 50% em determinados trechos das linhas.

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