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Entenda a operação da PF que fez buscas contra o prefeito de Sorocaba

André Martins

10 de abril de 2025 às 11:36

Divulgação/Rodrigo Manga/

A Polícia Federal (PF) deflagra nesta quinta-feira, 10, uma operação que tem como um dos alvos o prefeito da cidade de Sorocaba, Rodrigo Manga (Republicanos). A informação foi divulgada pela CNN Brasil e confirmada pela EXAME.

Policia Federal/Divulgação

Os agentes cumpriram mandado de busca e apreensão na casa do prefeito, na cidade do interior de São Paulo.

Policia Federal/Divulgação

Batizada de Copia e Cola, a investigação tem objetivo de desarticular uma suposta organização criminosa que realiza desvios de recursos públicos destinados à saúde na cidade

Manga ganhou visibilidade nacional após viralizar com vídeos curtos nas redes sociais sobre projetos e entregas de sua gestão. Na última semana, o prefeito anunciou a pré-candidatura à presidência da República em 2026, caso o governador do estado, Tarcísio de Freitas

José Cruz/Agência Brasil

Segundo a PF, a investigação começou em 2022, após suspeitas de fraudes na contratação de uma Organização Social (OS) para administrar, operacionalizar e executar ações e serviços de saúde no município de Sorocaba

Os investigadores identificaram também atos de lavagem de dinheiro, por meio de depósitos em espécie, pagamento de boletos e negociações imobiliárias.

Mais de 100 policiais federais cumprem 28 mandados de busca e apreensão nas cidades de Sorocaba, Araçoiaba da Serra, Votorantim, Itu, São Bernardo do Campo, São Paulo, Santo André, São Caetano do Sul, Santos, Socorro, Santa Cruz do Rio Pardo e Osasco, todas no estado de São Paulo

Polícia Federal/Reprodução

Também foi determinado o sequestro de bens e valores em um total de até R$ 20 milhões e a proibição da Organização Social (OS) investigada de contratar com o poder público.

A PF afirma que os investigados poderão responder, de acordo com suas condutas individualizadas, pelos crimes de corrupção passiva, corrupção ativa, ocultação de capitais (lavagem de dinheiro), peculato, contratação direta ilegal e frustração de licitação.

Em nota, a prefeitura afirma que "não é a primeira vez na história que vemos 'forças ocultas' se levantarem contra representantes que se projetam como uma alternativa ao sistema e dão voz ao povo"

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