23 de abril de 2025 às 18:45
O dissídio salarial é um ajuste que se refere a negociações entre empresas e funcionários sobre reajustes salariais e benefícios. Caso não haja acordo, o caso pode ser levado à Justiça do Trabalho.
O dissídio referente a 2025 foi divulgado no início do ano, e o salário mínimo foi reajustado para R$ 1.518, segundo comunicado publicado pelo governo federal. O aumento do piso nacional foi de R$ 106 (7,5%) em relação a 2024, quando estava fixado em R$ 1.412.
Em 2025, o dissídio salarial será aplicado de acordo com a data-base de cada categoria, definida pelos sindicatos durante as negociações coletivas.
O reajuste deve ser incluído na folha de pagamento do primeiro mês seguinte à sua definição. Caso a empresa não cumpra essa obrigação, o trabalhador ou o sindicato pode recorrer à Justiça. Nessa situação, a empresa pode ser penalizada com multas, juros e indenizações.
Dissídio salarial e aumento salarial são a mesma coisa?
Não. Embora os termos sejam frequentemente confundidos, dissídio salarial e aumento salarial são conceitos distintos. Aumento salarial refere-se à correção monetária anual dos salários para acompanhar a inflação, garantindo o poder de compra do trabalhador.
Por outro lado, o dissídio salarial ocorre quando há um conflito entre trabalhadores e empregadores em relação ao reajuste de salário e benefícios. Se não houver acordo, a questão pode ser resolvida judicialmente.
O cálculo do dissídio é feito com base no percentual de reajuste definido no Acordo ou Convenção Coletiva. Veja como fazer o cálculo: SR= Sa + (Sa x p).
SR é o valor do Salário Reajustado; Sa é o valor do Salário Atual; p é o percentual do reajuste salarial.