EXAME Agro

Como os drones podem aumentar em 3,5% a área plantada de milho da Fugini?

César H. S. Rezende

25 de julho de 2024 às 17:46

Fugini/Divulgação

A Fugini Alimentos, líder no mercado de molhos de tomate e milho no Brasil, anunciou que concluiu um projeto-piloto que utiliza drones nas lavouras de milho doce em Goiás — também conhecido como milho verde.

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A tecnologia foi desenvolvida junto a um produtor parceiro da marca e, pela primeira vez, os processos de aplicação de inseticida, fungicidas e herbicidas foram realizados em sua totalidade por meio da tecnologia.

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Localizada no município de Cristalina, em Goiás, a propriedade da Fugini apresentou resultados positivos, como o aumento da eficiência e qualidade dos alimentos cultivados.

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"Uma das vantagens da tecnologia é que ela evita o rastro de amassamento que a máquina de pulverização deixa normalmente, resultando em um aproveitamento de 3,5% a mais por hectare", afirmou Marcos Gottselig, coordenador agrícola especialista em milho doce da empresa

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Para combater as diversas pragas, doenças e plantas daninhas que afetam as culturas agrícolas, é comum utilizar o controle químico por meio de pulverizações tratorizadas.

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No entanto, o método pode resultar no amassamento das plantas por causa dos rodados dos pulverizadores, o que compromete a produtividade da safra, já que plantas amassadas produzem menos ou podem até morrer.

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Um estudo elaborado pela Universidade Federal de Viçosa (UFV) avaliou o impacto do amassamento em diferentes fases do desenvolvimento do milho e concluiu que a redução na produtividade pode chegar a 10%, com perdas na qualidade dos grãos, como deformações e menor peso.

A Fugini pode aproveitar 3,5% a mais de área plantada — e os drones são os responsáveis