EXAME Agro

Brasil se oferece para substituir EUA no mercado chinês de carne

César H. S. Rezende

17 de abril de 2025 às 14:41

Guilherme Martimon/MAPA/

O ministro da Agricultura, Carlos Fávaro, anunciou que o Brasil está pronto para preencher a lacuna deixada pelos EUA no fornecimento de carne bovina à China.

A medida ocorre após o governo chinês retirar a autorização de quase 400 frigoríficos americanos.

Lucas Ninno/Getty Images

O Brasil pode se beneficiar da retirada dos EUA do mercado chinês, ampliando suas exportações, mas corre o risco de aumentar sua dependência de um único parceiro comercial.

A China foi o maior destino da carne bovina brasileira em 2024, com 1,33 milhão de toneladas exportadas.

Germano Lüders/Exame

Apesar de um crescimento nas vendas, especialistas alertam para a necessidade de diversificar mercados, como o Oriente Médio e a África, para reduzir os riscos de retaliações comerciais.

"O Brasil se apresenta, com muita vontade e capacidade, e tenho certeza de que vamos saber ocupar esse espaço", disse Carlos Fávaro.

Lula Marques/Agência Brasil

Na próxima terça-feira, 22, representantes da alfândega chinesa se reunirão com o governo brasileiro para discutir a ampliação das exportações e novos protocolos comerciais.

Brasil vai se habilitar para fornecer carne à China e substituir EUA, diz Fávaro