17 de junho de 2025 às 17:35
O contrabando de cacau da Costa do Marfim aumentou significativamente após a alta nos preços internacionais, com agricultores e atravessadores cruzando fronteiras para vender a mercadoria em países vizinhos.
A venda ilegal compromete a rastreabilidade dos grãos, um fator crucial para os comerciantes globais, especialmente com as novas regulamentações europeias sobre desmatamento.
Além disso, o contrabando está causando prejuízos ao comércio formal.
O governo marfinense fixa o preço do cacau a um valor cerca de um terço do preço internacional, o que tem incentivado a prática ilegal.
Guiné, Togo e Libéria são os principais destinos dessa mercadoria contrabandeada.
O governo da Costa do Marfim intensificou as operações para combater o contrabando, mas agricultores locais continuam a optar pela venda ilegal. A situação pode afetar ainda mais as exportações e a economia do país.