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A pimenta-do-reino cultivada em árvore que reduz custos e água, segundo a Embrapa

César H. S. Rezende

15 de abril de 2025 às 11:35

Ronaldo Rosa/Divulgação

Uma pesquisa da Embrapa confirmou que o uso de gliricídia como tutor vivo na pimenteira-do-reino pode reduzir os custos de implantação em até 46%.

A técnica será apresentada na COP 30 em novembro. O modelo sustentável oferece benefícios econômicos e ambientais, especialmente frente aos desafios das mudanças climáticas.

Ronaldo Rosa/Divulgação

A gliricídia é uma leguminosa nativa que melhora a qualidade do solo, além de fixar nitrogênio e sequestrar carbono. Adotado desde 2004 no Pará, o sistema se expandiu a partir de 2014.

O uso do tutor vivo de gliricídia é uma solução sustentável que reduz o impacto ambiental e aumenta a produtividade", disse João Paulo Both, analista da Embrapa Amazônia Oriental.

Embrapa/Divulgação

A pimenta-do-reino cultivada com tutor vivo tem maior densidade e teor de piperina, o principal composto responsável pela pungência, o que eleva o valor de mercado e melhora sua qualificação para exportação.

A técnica será promovida na COP 30, em Belém (PA), em novembro de 2025. A adoção do sistema continua crescendo, beneficiando o meio ambiente e a economia dos produtores.

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