EXAME Agro

A geada que dizimou os cafezais no Paraná

César H. S. Rezende

24 de junho de 2025 às 09:12

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O Paraná deve produzir 40 mil toneladas de café em 2024, uma leve queda em relação ao ano anterior. No entanto, o estado não é mais um grande produtor, após a devastação causada pela geada negra de 1975, que destruiu 60% das lavouras de café na região.

A geada negra foi um evento climático que impactou diretamente a economia local, especialmente para pequenos agricultores, e levou a um êxodo rural significativo. A recuperação do setor, marcada por diversificação e inovações, é um exemplo de resiliência agrícola.

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O Paraná, que foi conhecido como a "Capital Mundial do Café", perdeu seu status após o evento.

A cafeicultura se recuperou ao longo dos anos, mas o estado agora é mais conhecido por sua produção de soja e milho, além do café.

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"A geada negra de 1975 se tornou um marco na história da cafeicultura paranaense, lembrada não apenas pela devastação, mas pela capacidade de recuperação", afirmou Irineu Pozzobon, agrônomo.

A memória da geada negra ainda é uma lição para os agricultores, que enfrentam novas adversidades devido às mudanças climáticas. A adaptabilidade continua sendo essencial para a agricultura no Paraná.

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