Sócio da Inesplorato, uma empresa de curadoria de conhecimento, Tulio Custódio se diz privilegiado. Estudou em uma escola particular, que segundo ele deu base para entrar numa universidade pública. Ainda assim, ele confessa que teve de mudar a forma de se vestir para se sentir mais seguro – e evitar que as pessoas o julgassem pela aparência.
“Comecei a usar roupas que deixariam eu me sentir mais apresentável e que fizessem com que os olhos que me julgavam de alguma forma pudessem me julgar menos”, diz Custódio. Os ternos, as calças de linho, os cachecóis renderam elogios dos amigos da faculdade. “Isso fez com que me achassem mais elegante, mas a verdade era que eu estava me sentindo mais seguro”.
Mas, além da segurança, o curador de conhecimento enxerga na escolha das peças e no estilo que adotou uma forma de se conectar com pessoas que admira, seja no universo da cultura, seja da produção artística, seja do conhecimento. “A ideia de poder me conectar e trocar com pessoas o que eu faço, e o que eu aprendi, assim como aprender com elas e trocar é minha vocação. Nasci para isso”.
Além de inspiradora, a história de Túlio Custódio vai ao encontro de uma das bandeiras defendidas pela Aramis: “Queremos que a moda destaque sua personalidade, sem deixar de lado sua essência e que se sinta confiante para compartilhar, se expressar genuinamente e se tornar a melhor versão de si mesmo”, defende a marca.
Gostou? Então confira, no vídeo acima, um pouco mais sobre a trajetória de Custódio.