A trajetória de empreendedorismo de Beatriz Alves começou de forma despretensiosa. “Eu saí para comprar cortinas de plástico para a casa de praia de meu pai, mas quando me deparei com os preços, eu mesma decidi fazer”, lembra. Uma amiga viu, gostou, e sugeriu que Beatriz começasse a vender. Ela não sabia, mas ali começava a BR Goods, uma empresa fundada em 2000 e que se tornaria, anos mais tarde, referência em divisórias de leito hospitalar.
Com o crescimento da companhia, que hoje atende centenas de hotéis e hospitais e exporta seus produtos para mais de dez países, entre eles Argentina e Panamá, Beatriz foi convidada, em 2011, para uma ação do Dell Women’s Entrepreneur Network, uma rede de capacitação da Dell Technologies que apoia mulheres empreendedoras por meio do poder da tecnologia. “Foi maravilhoso porque eu amadureci acompanhando esse evento ao longo dos anos e fui reconhecendo a importância de ter uma estrutura robusta e segura para crescer”, diz a empresária.
Com a pandemia e a necessidade do trabalho remoto, a empresa, que tem 19 colaboradores e 25 representantes pelo país, passou a valorizar ainda mais a estrutura robusta de TI construída ao longo dos anos. “Ter um servidor veloz, uma gestão eficiente dos recursos e armazenamento de orçamentos, pedidos, notas fiscais e impostos faz com que a gente consiga entregar uma experiência muito melhor aos nossos clientes”, diz Beatriz. “Antes, eu analisava a margem de um produto na planilha. Hoje vai tudo para o sistema”.
A executiva dá um conselho aos empreendedores: “Não percam tempo com fornecedores que sejam mais ou menos. Não dá para correr riscos nem ficar fazendo testes em um momento de crescimento”.
Diretora de vendas para pequenas empresas da Dell Technologies, empresa líder no Brasil em segmentos como servidores, storage, soluções hiperconvergentes e PCs – Luciane Dalmolin concorda e destaca que, durante a pandemia, as empresas sentiram na pele a necessidade – e sobretudo a urgência – de se digitalizar.
Segundo ela, as que não estavam preparadas, em um primeiro momento “congelaram”. “Sabemos que pequenas e médias empresas trabalham com estruturas de TI enxutas e não contam com profissionais dedicados ao suporte das operações. Por isso, nessa hora, nosso papel consultivo acabou fazendo a diferença”, diz a executiva.
Por outro lado, diz ela, as companhias que estavam bem resolvidas digitalmente se adequaram – e até aproveitaram o momento para acelerar alguma rota de negócios. Foi o caso da Golsat, que usa a telemetria para acompanhar veículos em tempo real e ajudar seus clientes a gerir frotas comerciais e a grande quantidade de desafios que eles enfrentam, como questões de segurança, tráfego ou mesmo acidentes envolvendo veículos. Para apoiá-la com as soluções de tecnologia, a Golsat tem historicamente contado com o apoio da Dell Technologies.
Pouco antes da pandemia, o parque tecnológico da empresa estava passando por mais uma atualização realizada em parceria com a Dell Technologies, conta Sérgio Jábali, diretor de tecnologia da GolSat, em uma videoentrevista ao lado de Luciane, da Dell Technologies. “A atualização de nosso data center permitiu que a entrega do time de TI ficasse até oito vezes mais rápida, sobrando mais tempo para realizar as atividades no dia a dia (especialmente a entrega de novas máquinas ao pessoal de TI que está desenvolvendo o produto que nosso cliente consome)”, diz o executivo. A empresa conseguiu ainda obter 50% de economia com licenças de softwares.
Outro ganho, destaca Jábali, foi a virtualização das máquinas graças a uma solução chamada VxRail P570 – um sistema hiperconvergente de hardware que reúne processamento, armazenamento e virtualização de redes. “Hoje nós temos o dobro de capacidade produtiva ocupando metade do espaço físico no data center”.
Tecnologicamente preparada, a Golsat tem agora uma nova meta: fazer com que sua base passe dos atuais 54.000 veículos para mais de 100.000 nos próximos dois anos. O primeiro passo já foi dado. “Esse é mais um exemplo de como a tecnologia tem o poder de democratizar o avanço das empresas e fazer com que todas elas, não importa o setor ou o tamanho, possam escalar”, diz Luciane.
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