As ações da Magazine Luiza saltaram 393,66% desde o fim 2017 até o fechamento do pregão da última sexta-feira (13), quando eram cotadas a 49 reais. Somente neste ano,a varejista acumulava valorização de 117,99%. Com a forte alta, os investidores já começam a se questionar sobre até quando os papéis da companhia vão continuar subindo.
Para grandes bancos de investimentos, o potencial de valorização das ações do Magalu é baixo.
Analistas da XP Investimentos e do BTG Pactual, por exemplo, estimam um preço alvo de 45 reais para o fim de 2020. Mais otimista, o Goldman Sachs acredita em um preço alvo de 55 reais em 12 meses - ainda assim, um potencial de valorização bem abaixo do registrado nos últimos anos.
A recente alta passa pela melhora operacional que a Magazine Luiza promoveu no segmento de e-commerce, onde se tornou referência para o setor.
No entanto, a maior aposta de grandes players, como Amazon e Alibaba, no comércio digital brasileiro tem tornado o setor ainda mais competitivo. Além da chegada de novos competidores, antigos concorrentes, como Via Varejo e Lojas Americanas reforçaram o caixa para expandir os negócios online - o que reforça a expectativa de um cenário mais desafiador para empresa.