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Zuckerberg surpreende chineses ao falar mandarim em Pequim

O fundador do Facebook disse que que gosta de grandes desafios, por isso escolheu estudar um idioma tão complicado


	Mark Zuckerberg e Priscilla Chan: uma das razões para estudar o idioma é a família de sua esposa ser chinesa
 (Rick Wilking/Reuters)

Mark Zuckerberg e Priscilla Chan: uma das razões para estudar o idioma é a família de sua esposa ser chinesa (Rick Wilking/Reuters)

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Da Redação

Publicado em 23 de outubro de 2014 às 05h41.

Pequim - O fundador de Facebook, Mark Zuckerberg, que está na China em uma viagem de negócios e promoção, surpreendeu a todos ao usar o idioma mandarim em uma conferência realizada na Universidade de Tsinghua de Pequim.

O jovem multimilionário participou de uma conversa ontem com alunos da universidade e começou cumprimentando a todos com um "nem hao" ("olá" em chinês), o que muitos estrangeiros fazem por cortesia ao iniciar atos públicos no país asiático.

Mas Zuckerberg não se conformou com isso e continuou falando em mandarim durante vários minutos, como mostra um vídeo publicado em seu perfil no Facebook.

Perguntado pelo moderador sobre porque tinha decidido estudar chinês, Zuckberg respondeu, sempre nesse idioma, que uma das razões é a família de sua esposa (Priscilla Chan) ser chinesa.

Também destacou que o chinês é o idioma de um grande país, cada vez mais importante, e que gosta de grandes desafios, por isso o mandarim, um idioma tão complicado, era um bom desafio.

As palavras de Zuckerberg em mandarim foram elogiadas por muitos internautas chineses nas redes sociais, que chegaram a qualificá-lo de "lendário". Apesar disso, ele foi ridicularizado por alguns sites, como "Foreign Policy" pelo baixo nível de chinês.

"É como uma criança de sete anos com uma boca cheia de bolinhas de gude", disse o meio americano.

Zuckerberg, que um dia antes se reuniu com o reitor da Universidade de Tsinghua, busca na China, país que visita com relativa frequência, negócios e parcerias.

Ironicamente o Facebook não é acessível na China desde 2009, quando o regime comunista decidiu bloqueá-lo pouco depois dos enfrentamentos entre uigures e chineses ocorridos em julho, e Pequim acusar os promotores das revoltas de divulgar mensagens subversivas através das redes sociais.

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