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Zuckerberg revela recursos para aprimorar comunidades no Facebook

Mark Zuckerberg, CEO e cofundador do Facebook, anuncia novidades para grupos e uma nova missão para o Facebook

Mark Zuckerberg, fundador do Facebook, com Lola Omolola, nigeriana fundadora de comunidade na rede, dia 06/06/2017 (Facebook/Divulgação)

Mark Zuckerberg, fundador do Facebook, com Lola Omolola, nigeriana fundadora de comunidade na rede, dia 06/06/2017 (Facebook/Divulgação)

Victor Caputo

Victor Caputo

Publicado em 22 de junho de 2017 às 13h32.

Última atualização em 22 de junho de 2017 às 13h35.

São Paulo – O Facebook anuncia hoje que está lançando novas ferramentas para a construção de comunidades na rede social. O anúncio foi feito por Mark Zuckerberg, CEO e cofundador do Facebook, na primeira edição de um seminário para comunidades, que acontece hoje e amanhã em Chicago, nos Estados Unidos.

Na abertura do evento, o executivo anunciou algumas novas ferramentas que devem auxiliar gestores de grandes comunidades na rede social. Essas ferramentas devem trazer informações sobre membros dos grupos, como em qual horário os inscritos estão mais ativos na rede. Dados de crescimento da comunidade também serão disponibilizadas aos líderes e gestores das comunidades.

Para facilitar o trabalho, outra novidade trabalhará na filtragem de novos inscritos. Se o grupo é voltado para mulheres, por exemplo, será possível rejeitar qualquer usuário com gênero masculino no perfil que eventualmente peça para participar. Também será possível usar outros filtros para isso. As seleções em massa podem ser usadas para aprovação ou rejeição de membros.

Outras ferramentas também devem auxiliar na gestão. Será possível remover uma pessoa e apagar todo o conteúdo publicado por ela em uma comunidade. Moderadores e administradores ainda terão o benefício de agendar publicações.

Uma última novidade é que administradores podem conectar grupos para que aqueles similares sejam indicados aos seus membros.

Essa última, esbarra em outro desejo comentado por Zuckerberg. Apesar da existência de muitos grupos, ele dá status especial a alguns, aqueles que chama de “meaningful communities”, ou comunidades importantes, que causam impacto na sociedade.

Ele afirma que 100 milhões de usuários da rede social já fazem parte de grupos como esses. O desejo de Zuckerberg, no entanto, é elevar esse número até um bilhão de pessoas. Para isso, serão usadas técnicas de inteligência artificial para sugerir grupos aos usuários do Facebook.

Para mais informações, veja o material oficial do Facebook sobre os anúncios neste link.

Nova missão

Junto com as novidades de comunidades, Mark Zuckerberg falou sobre a nova missão do Facebook. Essa missão deve nortear os trabalhos da empresa ao longo da próxima década.

A nova missão é: “Dar às pessoas o poder de criar comunidades e aproximar o mundo”.

“Hoje, olhamos e vemos nossa sociedade ainda muito dividida. Nós podemos fazer mais”, disse Zuckerberg.

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