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Zuckerberg parabeniza fundadora de grupo de apoio feminino

Zuckerberg, que visitou a Nigéria em 2016, vai se reunir com mais líderes como Omolola na primeira Cúpula das Comunidades do Facebook

Zuckerberg e Lola Omolola: "Eu venho de uma comunidade onde muitas vezes as mulheres têm muito a dizer, mas fomos condicionadas e criadas para ficar em silêncio" (Facebook/Divulgação)

Zuckerberg e Lola Omolola: "Eu venho de uma comunidade onde muitas vezes as mulheres têm muito a dizer, mas fomos condicionadas e criadas para ficar em silêncio" (Facebook/Divulgação)

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Reuters

Publicado em 7 de junho de 2017 às 20h28.

Abuja - O fundador do Facebook, Mark Zuckerberg, elogiou uma mulher nigeriana, que vive nos Estados Unidos, por dirigir um grupo numa rede social onde mais de um milhão de mulheres discutem questões que vão desde saúde a casamento até trabalho e sexo.

O líder da maior rede social do mundo encontrou com Lola Omolola e publicou na última terça-feira sobre o Female In (FIN), que foi criado em 2015.

"É um espaço sem julgamento... ajudando a acabar com a cultura do silêncio que existe para as mulheres em algumas partes do mundo", disse.

Zuckerberg, que visitou a Nigéria em 2016, vai se reunir com mais líderes como Omolola na primeira Cúpula das Comunidades do Facebook, no final deste mês, nos Estados Unidos.

A cúpula ajudará os administradores de grupos a "fazer ainda mais para construir comunidades... e compreensão comum", acrescentou.

Em resposta à publicação de Zuckerberg, Omolola disse que o Facebook ajudou mulheres de todo o mundo a ter voz através do FIN e agradeceu o empreendedor por estar "ajudando a criar o mundo em que eu quero viver".

"Eu venho de uma comunidade onde muitas vezes as mulheres têm muito a dizer, mas fomos condicionadas e criadas para ficar em silêncio, porque alguém ficará envergonhado por algo que dizemos", disse Omolola em entrevista com o diretor de diversidade do Facebook, Maxine Williams.

O Senado da Nigéria descartou no ano passado uma lei de gênero e igualdade que prometia acabar com a discriminação em política, educação e emprego, proteger os direitos das mulheres e combater a violência contra elas depois que os legisladores se opuseram por motivos religiosos.

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