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Zuckerberg explica por que o Facebook exibe posts repetidos

Zuckerberg fez questão de dizer que “ranking do feed é trabalho sempre em progresso”, muito devido ao intenso feedback recebido pela equipe de desenvolvimento


	Zuckerberg: executivo usou como exemplo um colega de trabalho para responder aos internautas
 (Getty Images)

Zuckerberg: executivo usou como exemplo um colega de trabalho para responder aos internautas (Getty Images)

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Da Redação

Publicado em 15 de janeiro de 2015 às 18h41.

São Paulo - Em uma sessão de perguntas e respostas realizada nesta quarta-feira, na Colômbia, Mark Zuckerberg explicou por que, afinal, o feed do Facebook é tão cheio de posts repetidos.

Segundo o fundador da rede social, o algoritmo do serviço faz isso basicamente para que ninguém, mesmo aqueles que acessam pouco o site, perca as notícias mais importantes do dia.

O executivo usou como exemplo um colega de trabalho, que teve um filho no dia do evento e que, por isso, não pôde estar em Bogotá, capital do país, com a equipe. “

Se ele postar uma foto da criança, eu ficarei muito mal se não conseguir vê-la”, disse o CEO da empresa.

A explicação vale logicamente para o feed de notícias principal, que aparece quando o app é aberto em smartphones ou tablets e que é exibido por padrão no navegador de PCs.

Ele é atualizado constantemente, o que faz com que postagens repetidas apareçam com frequência -- especialmente caso o usuário acesse a página assiduamente.

Zuckerberg, no entanto, fez questão de dizer que “o ranking do feed é um trabalho sempre em progresso”, muito devido ao intenso feedback recebido pela equipe de desenvolvimento.

Ainda assim, como o objetivo é agradar mesmo aqueles que não acessam tanto a rede social, a lista de notícias mais recentes não deixa de ser uma boa alternativa.

Consumo de dados - Na sessão de perguntas e respostas, o executivo do Facebook também contou que o app do serviço para smartphones ficou bem mais econômico de um ano para cá.

Segundo ele, atualizações no programa fizeram com que ele hoje consuma um décimo da quantidade de dados que consumia no começo de 2014.

A evolução tem relação com a “globalização” do aplicativo, que hoje é usado por pessoas de diferentes locais, com culturas e estruturas bem particulares.

“É muito difícil criar, estando sentado em um escritório, uma aplicação para uma tonelada de pessoas pelo mundo”, disse o executivo, referindo-se a um dos maiores desafios enfrentados pelos desenvolvedores - e não só os do Facebook, como também os de todo o Vale do Silício.

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