Tecnologia

Xiaomi traz ao Brasil seu 30º smartphone em dois anos

A fabricante chinesa de smartphones está entre as que mais cresceram no mercado global em 2020 e lança no Brasil os celulares Android Redmi Note 10 Pro e Redmi Note 10S

Crescimento global do mercado de smartphones (SOPA Images / Colaborador/Getty Images)

Crescimento global do mercado de smartphones (SOPA Images / Colaborador/Getty Images)

Lucas Agrela

Lucas Agrela

Publicado em 5 de maio de 2021 às 15h32.

Última atualização em 6 de maio de 2021 às 20h23.

A chinesa Xiaomi traz ao Brasil a partir de hoje dois novos smartphones chamados Redmi Note 10 Pro e Redmi Note 10S. Com os lançamentos, a empresa atinge o marco de 30 celulares homologados para o mercado brasileiro em parceria com a mineira DL.

A Xiaomi está no Brasil desde junho de 2019, ou seja, há 23 meses. A maioria dos smartphones lançados no mercado nacional são da linha Note, composta por aparelhos que misturaram funções de celulares mais sofisticados a uma faixa de preço inferior. Em um paralelo, seriam como a linha Moto G, da Motorola, ou a linha Galaxy A, da Samsung.

“A Xiaomi sempre puxou a categoria de intermediário-premium. Foi uma estratégia acertada porque vemos muitas marcas trabalhando nessa categoria. Queremos elevar a barra de qualidade dos produtos e levar características de topo de linha em intermediários”, afirma Luciano Barbosa, chefe da operação da Xiaomi no Brasil, em entrevista para a EXAME.

Em sua segunda empreitada no país, após um teste de mercado em 2015, a companhia optou por uma estratégia abrangente de lançamentos de produtos. Atualmente, a empresa tem mais de 400 itens à venda no mercado nacional, entre celulares, acessórios, aspiradores-robôs, patinetes elétricas e balanças conectadas que fazem exame de bioimpedância (que medem quantidade de gordura e músculo separadamente).

Os dois novos smartphones da Xiaomi no mercado nacional diferenciam-se por suas câmeras. O Redmi Note 10 Pro é o mais sofisticado. Ele tem quatro câmeras traseiras. A principal tem sensor de 108 megapixels e utiliza uma tecnologia de registro de nove informações de luz a cada pixel, em vez dos quatro tradicionalmente registrados. Com bateria de capacidade de 5.020 mAh, a fabricante estima que a carga sobe de zero a 59% em 30 minutos de recarga em uma tomada com o carregador de 33 W que o acompanha na caixa.

Xiaomi Redmi Note 10 Pro traseira

(EXAME)

Por dentro, o aparelho tem processador Snapdragon 732G, o mesmo do Moto G60, e opções de memórias de64 ou 128 GB. A RAM é de 6 GB em ambas as versões. A tela Amoled do produto tem taxa de atualização de imagem de 120 Hz, um ponto que se tornou um diferencial em smartphones de 2021 e vem sendo adotado por muitas fabricantes. Os preços sugeridos vão de 3.299 reais a 3.399 reais.

O Redmi Note 10S tem como principal diferença a câmera principal, que passa para 64 megapixels. O processador, em vez de Qualcomm, muda para o Helio G95, da MediaTek, e a tela tem taxa de atualização imagem máxima de 90 Hz. Os valores sugeridos são de 2799 reais para a versão com 64 GB e de 2.999 para a versão com 128 GB. Ambas possuem RAM de 6 GB.

Os novos smartphones da Xiaomi não têm compatibilidade com a rede de internet 5G, que funciona no Brasil nas frequências de 4G por enquanto, nem possuem proteção contra imersão em água (apesar de terem proteção contra respingos).

No Brasil, os principais rivais dos aparelhos são Moto G60, Moto G100, Galaxy A72 e Galaxy M51.

Como o novo iPhone e o leilão do 5G afetam a bolsa? Entenda assinando a EXAME

Acompanhe tudo sobre:AndroidCelularesChinaSmartphonesXiaomi

Mais de Tecnologia

Canadá ordena fechamento do escritório do TikTok, mas mantém app acessível

50 vezes Musk: bilionário pensou em pagar US$ 5 bilhões para Trump não concorrer

Bancada do Bitcoin: setor cripto doa US$135 mi e elege 253 candidatos pró-cripto nos EUA

Waze enfrenta problemas para usuários nesta quarta-feira, com mudança automática de idioma