Mi 10T: aparelho da Xiaomi chega por até 7 mil reais (Xiaomi/Divulgação)
Lucas Agrela
Publicado em 12 de novembro de 2020 às 14h22.
Última atualização em 13 de novembro de 2020 às 12h22.
A chinesa Xiaomi traz ao Brasil hoje o smartphone Mi 10T, que irá competir contra iPhone 12 e Galaxy Note 20 Ultra. O novo aparelho tem sistema operacional Android e se destaca por tela, bateria e câmeras. O produto da fabricante, que é a terceira que mais vende smartphones no mundo em 2020 (à frente da Apple), chega para ocupar faixas de preços que foram deixadas de lado pela LG em 2020 e também pela Sony, que saiu do mercado de celulares no Brasil.
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O Mi 10T chega com compatibilidade com a internet 5G e funciona em serviços oferecidos hoje pelas operadoras Claro e Vivo, que utilizam frequências do 4G para viabilizar uma conexão 5G. Quando houver uma definição de frequências para o 5G no Brasil, estimada para 2021, o dispositivo poderá ser utilizado plenamente com a nova conexão móvel. A conexão é viabilizada pelo chipset da Qualcomm do aparelho, o Snapdragon 865 5G.
Com bateria de 5.000 mAh de capacidade, o smartphone da Xiaomi tem carregador de 33W, que vem na caixa – diferentemente do que acontece com os novos iPhones. O novo celular da chinesa tem uma tecnologia diferente de carregamento chamada Middle Middle Tab, que envia a energia para a bateria a partir do meio do componente, em vez de ser de uma ponta a outra. Segundo a empresa, isso ofereceu um aumento de 17% na velocidade de carregamento da bateria.
Nas câmeras, o aparelho conta com uma tecnologia baseada em software que a empresa chama de clones digitais. Ela permite que o usuário tire fotos de si mesmo em diferentes posições em um mesmo cenário. A câmera principal do produto tira fotos com até 108 megapixels e filma em resolução 8K – resolução que pode ser apenas plenamente vista em TVs 8K, como as da linha QLED vendidas pela Samsung no Brasil.
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A tela do Mi 10T conta com taxa de frequência de imagem de até 144Hz. Para economizar bateria, o aparelho faz uma gestão da frequência de imagem de acordo com o conteúdo exibido, indo de 24 a 144 quadros por segundo para compor um vídeo.
O novo celular da Xiaomi chega hoje em duas versões às lojas oficiais da empresa, tanto físicas quanto online. Por ora, ele não será vendido no varejo. O Mi T10 com 6 GB de RAM e 128 GB de memória será vendido por 5.499 reais, enquanto a edição com Pro, com 8 GB de RAM e 256 GB de memória, terá preço sugerido de 6.999 reais.
Luciano Barbosa, diretor geral do projeto Xiaomi Brasil (que é viabilizado por uma parceria com a mineira DL), afirma que os novos produtos ajudam a ampliar a presença da marca no mercado nacional. “Os smartphones nos ajudam a posicionar a marca no segmento premium”, disse Barbosa, em entrevista à EXAME.
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