Tecnologia

Xiaomi recebe investimento de US$ 1,1 bilhão

O valor de mercado da fabricante chinesa subiu para 45 bilhões de dólares, quase 11 vezes maior do que era em 2012

Xiaomi (Divulgação)

Xiaomi (Divulgação)

DR

Da Redação

Publicado em 29 de dezembro de 2014 às 08h59.

A fabricante de smartphones chinesa Xiaomi anunciou, nesta segunda-feira (29), que arrecadou 1,1 bilhão de dólares em uma rodada de investimentos.

Com isso, o valor de mercado da empresa subiu para 45 bilhões de dólares. Em 2012, a empresa valia cerca de 4 bilhões de dólares, quase 11 vezes menos.

A rodada de investimentos teve apenas novos investidores como participantes. Apenas um fundo, o DST Global, colocou 500 milhões de dólares na Xiaomi. Um grupo ligado ao fundador do Alibaba, Jack Ma, também investiu nesta rodada.

De acordo com analistas, a razão para o interesse de tantos investidores nesta última rodada foi o rápido crescimento da Xiaomi durante 2014, ano no qual a empresa que se transformou na terceira maior fabricante de smartphones do mundo, apesar da baixa lucratividade.

Em 2013, a empresa teve lucro de 56 milhões de dólares. A Samsung, sua concorrente no mercado chinês, lucrou cerca de 30 bilhões de dólares no mesmo período.

Mas o valor da marca chinesa aumentou após o anúncio de expansão da Xiaomi para outros países, como a Índia. Na China, seu país de origem, a fabricante vende dezenas de milhares de telefones por minuto em sua loja virtual.

De acordo com um post no serviço de blogs China Weibo, o fundador e presidente da Xiaomi Lei Jun afirmou que a empresa irá lançar "alguns produtos peso pesados em janeiro de 2015 para mostrar gratidão a nossos clientes, parceiros e investidores."

Acompanhe tudo sobre:INFOXiaomi

Mais de Tecnologia

Intel descarta venda de participação na Mobileye e ações da empresa disparam

YouTube expande anúncios em vídeos pausados para todos os anunciantes

Kremlin volta a usar YouTube, enquanto restringe o acesso de russos à plataforma

Netflix atinge 94 bilhões de horas assistidas no primeiro semestre de 2024, afirma CEO