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Xiaomi fecha parceria com a B2W para venda de smartphones

Celulares da fabricante chinesa serão comercializados nos sites Americanas.com, Submarino e Shoptime a partir de quarta-feira (19)

Xiaomi: aparelhos chineses chegam às lojas Americanas.com, Submarino e Shoptime já nesta semana (Bobby Yip/Reuters)

Xiaomi: aparelhos chineses chegam às lojas Americanas.com, Submarino e Shoptime já nesta semana (Bobby Yip/Reuters)

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Rodrigo Loureiro

Publicado em 18 de junho de 2019 às 15h54.

Última atualização em 18 de junho de 2019 às 16h32.

São Paulo – A Xiaomi firmou uma parceria com a empresa de e-commerce B2W para impulsionar a venda de seus smartphones no País. Com o acordo, os celulares da fabricante chinesa vão chegar às prateleiras digitais dos sites Americanas.com, Submarino e Shoptime a partir de quarta-feira (19). A informação foi obtida com exclusividade por EXAME.

Os primeiros aparelhos a serem comercializados serão os modelos Mi 9, Mi 8 Lite, Redmi Note 7, Redmi 7, Redmi Go, Redmi Note 6 Pro e Pocophone F1. A importação e a distribuição dos produtos será feita pela DL, empresa brasileira que é o braço logístico da Xiaomi por aqui. Assim, a B2W ficará responsável apenas pela “última perna” da operação de transporte, o envio dos produtos aos clientes após a compra.

Vale lembrar que já é possível encontrar os celulares e também outros produtos da companhia em sites brasileiros. No entanto, até o momento, esses aparelhos são comercializados no modelo de marketplace, em que outros lojistas usam as plataformas digitais para a venda de seus produtos. No caso da parceria com a B2W, a venda será feita pela própria varejista, que também ficará responsável pelo pós-venda em conjunto com a fabricante chinesa.

Para a varejista brasileira, a parceria é a chance de impulsionar as vendas de eletrônicos. Segundo um levantamento do site comparador de preços Zoom, as pesquisas por smartphones da empresa Xiaomi cresceram 254% no primeiro trimestre deste ano em comparação com o mesmo período de 2018.

Outro ponto importante da negociação entre as companhias é que não há um contrato de exclusividade. A fabricante de Pequim está livre para fechar parcerias com outras empresas do ramo, como o Magazine Luiza, por exemplo, e também para manter seu próprio e-commerce em seu site oficial.

Essa é mais uma tentativa da Apple chinesa, como é apelidada, para conseguir vingar sua operação no Brasil. Na primeira vez em que esteve por aqui, em 2015, a fabricante obteve vendas insuficientes e não foi capaz de bater de frente contra as líderes de mercado Samsung, Motorola, LG, Asus e Apple. Pouco mais de um ano depois, a operação foi encerrada.

Para não cometer os mesmos deslizes de três anos atrás, a companhia quer impulsionar suas vendas pela internet, mas sem esquecer do varejo físico. A companhia vende celulares nas lojas Pernambucanas e também no Ricardo Eletro e, no começo de junho, inaugurou sua primeira loja no País, localizada no Shopping Ibirapuera, em São Paulo.

Procurada para comentar a parceria, a B2W não retornou os contatos da reportagem.

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