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X, o antigo Twitter, está 'perto do equilíbrio', diz nova diretora

Yaccarino assumiu as rédeas da plataforma há dois meses

 (Reprodução/AFP)

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Agência de notícias

Publicado em 11 de agosto de 2023 às 15h08.

Última atualização em 11 de agosto de 2023 às 15h14.

Linda Yaccarino, a nova diretora executiva do Twitter, agora renomeado X, afirmou, nesta quinta-feira, 10, que a rede social está “perto do equilíbrio” e já voltou a contratar funcionários.

Após meses de redução de custos, “tenho a oportunidade de orquestrar a transição da disciplina orçamentária ao crescimento. E quem diz crescimento, diz contratação”, declarou a empresária à CNBC.

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Yaccarino assumiu as rédeas da plataforma há dois meses. O bilionário Elon Musk segue sendo o presidente da empresa.

Desde que comprou o Twitter no final de outubro, o dono da Tesla realizou demissões em massa — do quadro de 8 mil, restaram 1,5 mil — e recentemente mudou o nome da rede social. Sua receita publicitária caiu pela metade.

“Elon está focando na tecnologia, trabalhando no futuro, e eu sou responsável pelo resto, a gestão da empresa, as parcerias, o jurídico, as finanças”, explicou. “Sim, tenho autonomia para fazer tudo isso”.

Musk foi descrito por muitos ex-funcionários como um líder errático que não tolera pontos de vista diferentes do seu.

De acordo com Yaccarino, “três de cada quatro usuários” estão satisfeitos com a transformação do Twitter em X. “A mudança de identidade foi uma verdadeira liberação do Twitter, que nos permitiu evoluir para além de uma mentalidade herdada do passado”, disse.

Ela também falou da diversificação prevista de serviços da plataforma, de compartilhar receita publicitária com certos usuários influentes até promessas de videochamadas e ferramentas de pagamento.

O bilionário esboçou várias vezes sua visão de um “aplicativo que faz tudo”, como o WeChat na China.

Até agora, suas polêmicas abordagens da moderação de conteúdo e os caóticos lançamentos de novos produtos, como a verificação paga de usuários, assustaram os anunciantes.

Mas eles “estão voltando”, garantiu Yaccarino, mencionando em particular a Coca-Cola e a Visa.

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