Tecnologia

Wozniak diz odiar guerra de patentes

Cofundador da Apple disse que não ficou contente com a decisão que condena a Samsung pagar US$ 1 bi por infração de patentes


	"Eu gostaria que todo mundo concordasse em compartilhar suas patentes", defendeu Wozniak
 (Justin Sullivan/Getty Images)

"Eu gostaria que todo mundo concordasse em compartilhar suas patentes", defendeu Wozniak (Justin Sullivan/Getty Images)

DR

Da Redação

Publicado em 14 de setembro de 2012 às 11h37.

São Paulo - O cofundador da Apple, Steve Wozniak, 62, poderia estar contente com a decisão da Justiça americana, que condenou a Samsung a pagar 1 bilhão de dólares por infração de patentes à Apple.

Mas ele não está. Em declaração à rede de notícias Bloomberg, Wozniak disse que odeia a atual guerra de patentes.

“Não acredito que a decisão da Justiça irá durar. Não concordo com isso. Aquilo são coisas muito pequenas e eu as não considero inovadoras”, declarou Wozniak em relação às acusações da Apple de que a concorrente teria copiado alguns de seus padrões de interface e design.

“Eu gostaria que todo mundo concordasse em compartilhar suas patentes. Dessa forma, desenvolveríamos melhores produtos para o beneficio de todos”, completou ele, durante visita a Shangai, na China.

Apesar de ser acionista da Apple, Wozniak com frequência defende benefícios do Android – que Steve Jobs odiava.

Em janeiro deste ano, em entrevista ao site The Daily Beast, ele declarou “amar o iOS de seu iPhone, apesar de desejar que ele fosse tão completo quanto o concorrente”.

Ao mesmo tempo, Wozniak já declarou que o Windows Phone é mais intuitivo que o Android.

Acompanhe tudo sobre:AppleEmpresasEmpresas americanasempresas-de-tecnologiaPatentesSteve WozniakTecnologia da informação

Mais de Tecnologia

EUA impõem novas restrições emchips avançados da TSMC para clientes chineses, diz agência

Tencent e Visa lançam pagamento por palma da mão em Cingapura; primeiro mercado fora da China

Mídia programática com influenciadores: o plano da BrandLovrs para distribuir R$ 1 bi em 4 anos

Canadá ordena fechamento do escritório do TikTok, mas mantém app acessível