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WikiLeaks diz que "bloqueio" ameaça sua existência

O bloqueio de doações feito pelo Bank of America, Visa, MasterCard, eBay, PayPal e Western Union destruiu 95% da renda do site, segundo o fundador

Assange: "Se o WikiLeaks não encontrar uma maneira de remover esse bloqueio, dados nossos níveis atuais de despesas, simplesmente não seremos capazes de continuar" (Espen Moe/Wikimedia Commons)

Assange: "Se o WikiLeaks não encontrar uma maneira de remover esse bloqueio, dados nossos níveis atuais de despesas, simplesmente não seremos capazes de continuar" (Espen Moe/Wikimedia Commons)

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Da Redação

Publicado em 24 de outubro de 2011 às 18h13.

Londres - O fundador do WikiLeaks, Julian Assange, disse nesta segunda-feira que seu site iria em breve cessar de existir a menos que fosse capaz de pôr fim a um "bloqueio" financeiro feito por empresas norte-americanas como Visa e MasterCard.

O WikiLeaks, que divulgou dezenas de milhares de documentos confidenciais do governo norte-americano, iria suspender suas operações de publicação e se concentrar em levantar fundos, disse ele em uma coletiva de imprensa.

Visa e MasterCard pararam de processar as doações para o WikiLeaks em dezembro de 2010, depois que os Estados Unidos criticaram a divulgação da organização de cabogramas diplomáticos de conteúdo delicado.

"Se o WikiLeaks não encontrar uma maneira de remover esse bloqueio, dados nossos níveis atuais de despesas, simplesmente não seremos capazes de continuar na virada do ano", disse Assange.

O bloqueio de doações feito pelo Bank of America Corp, Visa Inc, MasterCard Inc, eBay Inc PayPal e Western Union Co destruiu 95 por cento da renda do WikiLeaks, acrescentou.

O WikiLeaks precisaria de 3,5 milhões de dólares nos próximos 12 meses para manter seus níveis atuais de operações, disse.

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