People are seen as silhouettes as they check mobile devices whilst standing against an illuminated wall bearing WhatsApp Inc's logo in this arranged photograph in London, U.K., on Tuesday, Jan. 5, 2016. WhatsApp Inc. offers a cross-platform mobile messaging application that allows users to exchange messages. Photographer: Chris Ratcliffe/Bloomberg via Getty Images (Bloomberg/Getty Images)
Reuters
Publicado em 27 de janeiro de 2022 às 15h09.
Última atualização em 27 de janeiro de 2022 às 15h13.
O WhatsApp recebeu prazo até o final de fevereiro para explicar as mudanças em sua política de privacidade e se ela está em conformidade com as leis de proteção ao consumidor da União Europeia após reclamações de grupos de consumidores, informou a Comissão Europeia nesta quinta-feira, 27.
A Organização Europeia do Consumidor (BEUC) e oito de seus membros levaram suas queixas ao órgão executivo do bloco e à rede europeia de autoridades do consumidor, dizendo que o WhatsApp estava pressionando injustamente os usuários a aceitar sua nova política de privacidade, que permite o compartilhamento de alguns dados com o Facebook e outras empresas do grupo Meta.
O comissário de Justiça da União Europeia, Didier Reynders, disse que compartilha as preocupações e pediu ao WhatsApp para esclarecer a política e se ela está em conformidade com a lei de proteção ao consumidor da União Europeia.
"O WhatsApp tem até o final de fevereiro para nos retornar com compromissos concretos sobre como eles vão abordar nossas preocupações", disse Reynders em comunicado.
As áreas de preocupação incluem se a empresa fornece informações suficientes sobre seus novos termos de serviço e se suas notificações solicitando aos usuários que aceitem os novos termos e a política de privacidade são justas.
A Comissão disse que também estava preocupada com a troca de dados pessoais dos usuários entre o WhatsApp e terceiros ou outras empresas da Meta.
"Estamos ansiosos para explicar à Comissão Europeia como protegemos a privacidade de nossos usuários em conformidade com nossas obrigações sob a lei da União Europeia", disse um porta-voz do WhatsApp.