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WhatsApp tem 430 milhões de usuários, e dispensa anúncios

Últimos 30 milhões de usuários chegaram ao aplicativo no mês passado

Whatsapp: empresa informou que não tem planos de monetizar seu serviço com publicidade, nem lançar recursos de aplicativos concorrentes (tecnomovida/Flickr)

Whatsapp: empresa informou que não tem planos de monetizar seu serviço com publicidade, nem lançar recursos de aplicativos concorrentes (tecnomovida/Flickr)

Lucas Agrela

Lucas Agrela

Publicado em 19 de fevereiro de 2014 às 19h47.

São Paulo - O popular serviço de mensagens WhatsApp anunciou nesta semana que atingiu a marca de 430 milhões de usuários ativos no mundo. Contudo, a empresa informou que não tem planos de monetizar seu serviço com publicidade, nem lançar recursos de aplicativos concorrentes, como jogos e fotos que desaparecem após um determinado período.

O anúncio foi feito pelo CEO do WhasApp, Jan Koum, durante a conferência DLD, em Munique, na Alemanha. Os últimos 30 milhões de usuários chegaram ao aplicativo no mês passado, já que em dezembro a companhia comemorou a marca de 400 milhões de contas ativas mensalmente. São 50 bilhões de mensagens enviadas e recebidas por dia.

"Nós queremos manter nosso foco em mensagens. Se as pessoas quiserem jogar games, há diversos outros sites para isso e muitas outras ótimas companhias construindo seus negócios seguindo um modelo de veiculação de publicidade", disse Koum, segundo o TechCrunch.

O aplicativo do WhatsApp, que costumava ser pago no iOS e grátis no Android, agora é gratuito em todas as plataformas, mas cobra 1 dólar (2,34 reais) após um ano de uso. Koum afirma que isso mantém um relacionamento direto entre a empresa e o público.

"Ganhamos dinheiro, mas o importante agora não é a monetização. Um dia a empresa focará nisso, mas hoje o objetivo é garantir que o WhatsApp tenha um serviço que funcione."

Snapchat 

Sobre as ofertas bilionárias de compra feitas pelo Facebook e Google que foram recusadas pelo Snapchat, um aplicativo concorrente que permite o envio de fotos que se apagam automaticamente após a visualização, Koum lembrou que grandes empresas como Twitter, Facebook, Google e Yahoo não venderam seus negócios e hoje são grandes companhias.

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